Nada melhor do que um desafio para exercitar sua mente e desenvolver a criatividade. O exercício a seguir foi inspirado num conto de ficção científica que li há muitos anos. Não me lembro do autor: Robert Heinlein, Isaac Asimov, Clifford Simak? Não sei, mas vamos ao exercício.
A situação:
Depois de muitos anos explorando o espaço, nos confins de nossa galáxia, uma nave terrestre se vê frente a frente com uma nave alienígena. É o momento histórico tão perseguido: o primeiro contato com seres extraterrestres, a prova de não estamos sozinhos no universo.
Passado o momento de perplexidade, começam as indagações: Quem são? De onde vieram? Quais são suas intenções? São pacíficas?
Tomadas as medidas de cautela e de defesa, a tripulação terrestre se dedica ao problema primordial: como se comunicar com eles, como estabelecer uma linguagem comum? Naturalmente, as mesmas indagações estão sendo feitas pela tripulação alienígena.
Após várias e cansativas tentativas, uma linguagem comum começa e surgir, com símbolos e sinais compreensíveis pelas duas tripulações. Trabalhando em conjunto, cada equipe na sua nave, conseguem desenvolver esta linguagem e estabelecer um canal de comunicação entre as duas civilizações. Uma troca de visitas é combinada e realizada. Com muita cautela, algumas informações são trocadas. Afinal, ainda persistem dúvidas de ambos os lados: quais são suas intenções, são pacíficas?
As duas tripulações combinam que voltarão aos seus respectivos planetas para relatar aos seus líderes a grande descoberta e marcam um segundo encontro no mesmo ponto. Mas surge uma dúvida em ambos os lados: e se a outra nave rastrear nosso retorno, descobrir a localização de nosso planeta, destruir nossa nave, armar uma grande frota de guerra e nos atacar de surpresa?
Este é o seu desafio: como assegurar que nenhuma das naves tenha condições de rastrear a outra, descobrir a localização de seu planeta e destruí-la? Que medidas você recomendaria às duas tripulações? Ajude-os a manter a paz no universo e fundar a comunidade intergaláctica dos seres de boa vontade. A solução não requer qualquer conhecimento tecnológico de sua parte, somente sua imaginação.
Pense.
Pense mais um pouco, não vale ir direto para a solução.
Solução do dilema: clique aqui
Como não deixar eles me seguirem até a Terra eu não sei. Mas que eu pousava no meio de Buenos Aires, ah pousava!
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Morgana,
Sua solução de usar a brincadeira de Pique-Esconde para distrair os alienígenas, é bastante original e revela dois pontos importantes sobre o processo criativo. O primeiro é que muitas vezes a criatividade surge da alma de criança que existe em todos nós, mas usualmente muito reprimida. O segundo, a criatividade resulta da combinação de experiências e conhecimentos que estão armazenados no fundo de nosso inconsciente, no caso as brincadeiras de sua infância. O grande obstáculo que enfrentamos é o bloqueio mental em reconhecer o valor destas experiências. Se posso lhe dar um conselho: seja sempre curiosa, amplie seu campo de interesses e enriqueça sua bagagem cultural. Isto lhe fornecerá um grande estoque de matéria prima para sua criatividade.
Um grande abraço e obrigado pela sua valiosa partipação.
Jairo
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Manipularia meu cérebro acreditando em meus próprios pensamentos, criando rotas e coordenadas de retorno imaginárias e não verdadeiras para o meu planeta , transformando assim, a minha realidade e a deles em uma realidade criada por nós mesmos.
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EU POUSARIA EM PERTO DE UM LUGAR ONDE ELES NÃO PODERIAM VER MINHA LOCALIZAÇÃO POR EXEMPLO UM DESERTO TIRARIAM-OS LONGE DA CIVILIZAÇÃO ELES NO CASO PODERIAM PENSAR QUE ERAMOS ÚNICOS EM NOSSO PLANETA. É UMA NÉ
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Lucimar,
Há várias soluções, e esta é uma que poderia ser trabalhada e aperfeiçoada. Obrigado pela sua contribuição.
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